Alunas:
Rúbia Helena de Oliveira n° 31
Jussara do Santos Lima n° 20
Lo-ruama Barbosa Gomes n° 22
Turma:3EM1
Professora: Lucia Helena
Diciplina: Historia
Tema: ♥ Anos 90 ♥
Escola Estadual Clorindo Burnier
Topicos:
Anos 90:Cultura
anos 90: cinema
anos 90: Televisão
Anos 90: Música
Anos 90:Economia
Anos 90: Política nacional e internacional
Anos 90: Guerras, Golpes Militares, Revoluções e C...
Anos 90: Ciência e Tecnologia
Anos 90: Esporte
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Anos 90:Cultura
Em 12 de outubro de 1992 ocorrem, em vários países da América, comemorações aos 500 anos do Descobrimento da América.
Em 21 de julho de 1997 é lançado o primeiro livro da série Harry Potter.
Harry Potter E A Pedra Filosofal
(J.K.Rowling)
O primeiro filme das fantásticas aventuras de Harry Potter, chega envolvido num clima de ansiedade e de entusiasmo. Na minha opinião, é o melhor dos três primeiros filmes, é também o meu preferido, talvez porque não aprecio muito este tipo de filme, e tenha-me cansado ao fim de algum tempo, ou porque realmente a qualidade tenha começado a descer de filme para filme.
No entanto não faço comparações com os livros, porque apesar de não ter lido nenhum, tenho noção de que o livro é sempre melhor que o filme, o que é bastante compreensível.
Harry Potter e a Pedra Filosofal é um então um filme cheio de magia, aventuras, amizades, vilões, monstros, feiticeiros e muito mais. Aconselho a ver, nem que seja para fazer trabalhar a imaginação de crianças, jovens e até mesmo adultos.
A história começa com Harry Potter, um jovem que perdeu os seus pais quando ainda era bebe e que foi criado pelos seus tios, os Durleys. A vida de Harry não era fácil, uma vez que era maltratado pelos seus tios, que o obrigavam a fazer de um pequeno espaço por baixo das escadas, o seu quarto, como se não bastasse, até o primo de Harry, um miúdo gordo e embirrento chateava Harry por tudo e por nada.
Ao fazer 11 anos, Harry recebe uma carta da Escola de Feitiçaria e Magia de Hogwarts, a informa-lo de que ele tinha sido aceite nessa escola. Depois de uma serie de pripecias para a carta fosse entregue nas mãos de Harry, e de com a ajuda de Hagrid, Harry conseguir fugir dos seus tios, que lutavam para que Harry ficasse, o jovem aprendiz segue em direcção ao seu destino: fazer parte da história de Hogwarts.
Começa então aqui a verdadeira aventura, em que Harry descobre que afinal os seus pais eram feiticeiros que foram mortos por Voldmort, quando tentavam proteger Harry, dai a sua cicatriz na testa em forma de relâmpago.
Ao sobreviver a este ataque Harry fica conhecido no mundo da feitiçaria, apesar de lhe terem sido ocultados todos estes factos, durante toda a sua curta vida. E graças a isto já tem alguns inimigos, ou invejosos por tamanha fama, Malfoy é um exemplo disso.
As aulas começam e Harry juntamente com Ron Weasley e Hermione Granger, os seus novos amigos, envolvem-se numa fantástica aventura que gira á volta de feitiços, um monstro cão de 3 cabeças, professores maquiavélicos e uma Pedra desejada por aquele que não devemos pronunciar o nome: A Pedra Filosofal.
O filme está realmente cheio de magia, e consegue independentemente da nossa idade, e por alguns momentos, envolver-nos num mundo de feitiçarias, em que o bem consegue ainda vencer o mal. Existem pormenores que acho estarem realmente bem pensados, como por exemplo o processo de escolha de cada aluno para a respectiva turma, a decoração do salão nobre, enfim, mais algumas coisas que adoçam a boca ao ver esta aventura.
Em 21 de julho de 1997 é lançado o primeiro livro da série Harry Potter.
Harry Potter E A Pedra Filosofal
(J.K.Rowling)
O primeiro filme das fantásticas aventuras de Harry Potter, chega envolvido num clima de ansiedade e de entusiasmo. Na minha opinião, é o melhor dos três primeiros filmes, é também o meu preferido, talvez porque não aprecio muito este tipo de filme, e tenha-me cansado ao fim de algum tempo, ou porque realmente a qualidade tenha começado a descer de filme para filme.
No entanto não faço comparações com os livros, porque apesar de não ter lido nenhum, tenho noção de que o livro é sempre melhor que o filme, o que é bastante compreensível.
Harry Potter e a Pedra Filosofal é um então um filme cheio de magia, aventuras, amizades, vilões, monstros, feiticeiros e muito mais. Aconselho a ver, nem que seja para fazer trabalhar a imaginação de crianças, jovens e até mesmo adultos.
A história começa com Harry Potter, um jovem que perdeu os seus pais quando ainda era bebe e que foi criado pelos seus tios, os Durleys. A vida de Harry não era fácil, uma vez que era maltratado pelos seus tios, que o obrigavam a fazer de um pequeno espaço por baixo das escadas, o seu quarto, como se não bastasse, até o primo de Harry, um miúdo gordo e embirrento chateava Harry por tudo e por nada.
Ao fazer 11 anos, Harry recebe uma carta da Escola de Feitiçaria e Magia de Hogwarts, a informa-lo de que ele tinha sido aceite nessa escola. Depois de uma serie de pripecias para a carta fosse entregue nas mãos de Harry, e de com a ajuda de Hagrid, Harry conseguir fugir dos seus tios, que lutavam para que Harry ficasse, o jovem aprendiz segue em direcção ao seu destino: fazer parte da história de Hogwarts.
Começa então aqui a verdadeira aventura, em que Harry descobre que afinal os seus pais eram feiticeiros que foram mortos por Voldmort, quando tentavam proteger Harry, dai a sua cicatriz na testa em forma de relâmpago.
Ao sobreviver a este ataque Harry fica conhecido no mundo da feitiçaria, apesar de lhe terem sido ocultados todos estes factos, durante toda a sua curta vida. E graças a isto já tem alguns inimigos, ou invejosos por tamanha fama, Malfoy é um exemplo disso.
As aulas começam e Harry juntamente com Ron Weasley e Hermione Granger, os seus novos amigos, envolvem-se numa fantástica aventura que gira á volta de feitiços, um monstro cão de 3 cabeças, professores maquiavélicos e uma Pedra desejada por aquele que não devemos pronunciar o nome: A Pedra Filosofal.
O filme está realmente cheio de magia, e consegue independentemente da nossa idade, e por alguns momentos, envolver-nos num mundo de feitiçarias, em que o bem consegue ainda vencer o mal. Existem pormenores que acho estarem realmente bem pensados, como por exemplo o processo de escolha de cada aluno para a respectiva turma, a decoração do salão nobre, enfim, mais algumas coisas que adoçam a boca ao ver esta aventura.
anos 90: cinema
Em 21 de março de 1994, o cineasta Steven Spilberg ganha sete oscars com o filme "A lista de Schindler" e três com "`Parque dos Dinossauros".
Jurassic Park (Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros, Brasil) é um filme estadunidense de 1993, do gênero ficção científica, dirigido por Steven Spielberg e com roteiro baseado no livro homônimo de Michael Crichton.
O filme foi produzido pelos estúdios Amblin Entertainment, Universal Pictures e WNET New York. A trilha sonora é de John Williams, a direção de fotografia de Dean Cundey, o desenho de produção de Rick Carter, a direção de arte de John Bell e William James Teegarden, a edição de Michael Kahn, e os efeitos especiais de Industrial Light & Magic e Stan Winston Studio.
Jurassic Park (Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros, Brasil) é um filme estadunidense de 1993, do gênero ficção científica, dirigido por Steven Spielberg e com roteiro baseado no livro homônimo de Michael Crichton.
O filme foi produzido pelos estúdios Amblin Entertainment, Universal Pictures e WNET New York. A trilha sonora é de John Williams, a direção de fotografia de Dean Cundey, o desenho de produção de Rick Carter, a direção de arte de John Bell e William James Teegarden, a edição de Michael Kahn, e os efeitos especiais de Industrial Light & Magic e Stan Winston Studio.
anos 90: Televisão
Desenhos animados que fizeram sucesso na década de 90: Thundercats, caverna do Dragão, Smurfs, He-Man, She-Ra, Cavalo de Fogo, X-Men, Cavaleiros do Zodíaco, Pokémon, Tartarugas Ninja, Os Simpsons.
Programas de Tv que fizeram sucesso na década de 90: Os Trapalhões, Carga Pesada, Show da Xuxa, TV Colosso, Domingão do Faustão, Rockgol, Casseta e Planeta, Sai de Baixo, Aqui e Agora, Programa do Ratinho, Castelo Rá-tim-bum.
desenho famoso:
Os X-Men são uma equipe de super-heróis de histórias em quadrinhos publicada nos Estados Unidos pela Marvel Comics. Criados por Stan Lee e Jack Kirby, estrearam em The X-Men #1, publicada em setembro de 1963.
Os X-Men são mutantes: humanos que, como resultado de um súbito salto evolucionário, nasceram com habilidades super-humanas latentes, que geralmente se manifestam na puberdade. Consequentemente, em suas histórias, vários homens comuns têm um intenso medo e/ou desconfiança dos mutantes (cientificamente chamados de Homo superior), que são vistos pelos cientistas em geral como o novo degrau da evolução humana. Logo, muitos os consideram uma ameaça à própria sociedade humana. Tensão esta exarcebada por mutantes que usam seus poderes para fins criminosos.
Para combater estes "mutantes malignos" (tais como Magneto e sua Irmandade de Mutantes) e promover a coexistência pacífica entre as duas raças, o benevolente Professor Charles Xavier, ( ou Professor X, o milionário que é, secretamente, um dos maiores telepatas da Terra), fundou uma academia para treinar jovens mutantes e doutriná-los em seu sonho de "harmonia interracial". Ocultando sua real intenção do restante do mundo sob a fachada do Instituto Xavier Para Jovens Super-Dotados, Charles deu, assim, início ao seu sonho.
As histórias dos X-Men contam com personagens de diversas etnias sendo, talvez, a revista em quadrinhos mais multicultural já publicada pela Marvel. Este aspecto foi introduzido quando o título, que havia sido cancelado, foi retomado nos anos 1970. Nesta década, o elenco (que contava apenas com mutantes americanos) foi diversificado, adicionando-se personagens da Alemanha, Irlanda, Canadá, União Soviética, Quênia e Japão. Personagens representando várias outras etnias e cenários culturais foram subsequentemente adicionados. As histórias também retratavam temas relacionados ao status das minorias, incluindo assimilação, tolerância e crenças na existência de uma "raça superior".
Os X-Men se expandiram para o cinema e televisão, incluindo alguns dos mais bem-sucedidos desenhos animados exibidos no Brasil nas manhãs de sábado: X-Men: Animated Series e X-Men Evolution. O ano 2000 viu a estréia bem-sucedida de X-Men filme dirigido por Bryan Singer. Sua sequência X2: X-Men United foi lançada em 2003, novamente sob direção de Singer, e um terceiro filme, X-Men: The Last Stand, desta vez dirigido por Brett Ratner, foi lançado em 26 de maio de 2006.
programa de tv mais famoso:
EM 1966,A TV EXCELSIOR RESOLVEU CRIAR UM NOVO PROGRAMA HUMORÍSTICO.ERA O PRIMEIRO PASSO PARA A CRIAÇÃO DE UM DOS MAIORES SUCESSOS DA TELEVISÃO BRASILEIRA.NUMA MESMA HISTÓRIA,QUATRO TIPOS BEM DIFERENTES:WANDERLEY CARDOSO,O GALÃ;IVON CURY, O DIPLOMATA;TED BOY MARINO, O ESTOURADO;E RENATO ARAGÃO, O PALHAÇO.ERAM OS ADORÁVEIS TRAPALHÕES.A FÓRMULA DE QUATRO COMEDIANTES HAVIA DADO CERTO E FEZ COM QUE RENATO ARAGÃO SE APAIXONASSE PELO FORMATO. NOS ANOS SEGUINTES,RENATO TRABALHOU EM DIVERSOS HUMORÍSTICOS, MAS NUNCA ABANDONOU SEU VERDADEIRO OBJETIVO,SEMPRE PROCURANDO POR PESSOAS E COLETANDO IDÉIAS.
EM 1975,NA TV TUPI,O SONHO SE CONCRETIZA.E O SUCESSO É AINDA MAIOR.DIDI,DEDÉ,MUSSUM E ZACARIAS FICARIAM ETERNIZADOS NA MEMÓRIA DE TODOS OS BRASILEIROS COMO OS TRAPALHÕES.MUSSUM NASCEU NO DIA 7 DE ABRIL DE 1941, NO RIO DE JANEIRO.DEPOIS DE UMA INFÂNCIA MUITO DIFÍCIL E NOVE ANOS EM COLÉGIO INTERNO, SE FORMOU E RECEBEU UM DIPLOMA DE AJUSTADOR MECÂNICO.MUSSUM DIVIDIA SUA CARREIRA MILITAR NAS FORÇAS ARMADAS COM A CARAVANA CULTURAL DE MÚSICA BRASILEIRA DE CARLOS MACHADO.ALÉM DISSO,FAZIA PARTE DO GRUPO OS ORIGINAIS DO SAMBA E VIAJOU COM ELES POR QUASE TODO O MUNDO.
MAURO FACCIO GONÇALVES, O ZACARIAS, NASCEU EM SETE LAGOAS,MINAS GERAIS, NO DIA 18 DE JANEIRO DE 1934.TUDO COMEÇOU NA RÁDIO CULTURA DE SUA CIDADE NATAL,ONDE ALÉM DE COMENTARISTA,FAZIA PARTE DE GRUPOS DE TEATRO AMADOR.MESMO CONVICTO DE SUA VOCAÇÃO ARTÍSTICA, ZACARIAS SE MUDOU PARA BELO HORIZONTE PARA INGRESSAR NA FACULDADE DE ARQUITETURA E PARA TRABALHAR EM UM BANCO.MAS A PAIXÃO PELA ARTE ERA MAIOR E ELE AINDA ENCONTRAVA TEMPO PARA TRABALHAR NA RÁDIO INCONFIDÊNCIA.ESSA UNIÃO TROUXE FRUTOS SURPREENDENTES.LOGO DEPOIS DA ESTRÉIA DO PROGRAMA NA TV TUPI,FORAM CHAMADOS À REDE GLOBO.
OS ÍNDICES DE AUDIÊNCIA SEMPRE FORAM OS MAIS ALTOS DO HORÁRIO.E AS TARDES DE DOMINGO NUNCA FORAM AS MESMAS.NOS ANOS 80, O PROGRAMA CHEGOU A BATER RECORDE,ATINGINDO MAIS DE 60 PONTOS NO IBOPE CONTRA 12 DO SEGUNDO COLOCADO.NA DÉCADA DE 90,OS TRAPALHÕES ENTRARAM NO GUINNESS COMO O GRUPO COM MAIS TEMPO DE TV NO MUNDO.OS TRAPALHÕES TAMBÉM INVADIRAM O CINEMA,BATENDO RECORDES DE BILHETERIA COM SEUS MAIS DE 40 FILMES.EM MEIO A TANTA ALEGRIA E AMIZADE, A PRIMEIRA GRANDE TRISTEZA:EM 1990 MORRE ZACARIAS.
QUATRO ANOS DEPOIS,É A VEZ DE MUSSUM IR FAZER GRAÇA NO CÉU.MAIS DO QUE COMPANHEIROS DE TRABALHO,MUSSUM E ZACARIAS ERAM AMIGOS DE RENATO.NUNCA VOU ME ESQUECER DELES.FORAM PESSOAS DAS MAIS IMPORTANTES DA MINHA VIDA.FICARÃO PARA SEMPRE JUNTO COMIGO,EMOCIONA-SE RENATO.EM 1991, OS TRAPALHÕES FORAM HOMENAGEADOS PELA UNIDOS DO CABUÇU,ESCOLA DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO, COM O ENREDO O MUNDO MÁGICO DOS TRAPALHÕES.DIDI,DEDÉ,MUSSUM E ZACARIAS.SEU MUNDO É ENCANTO E MAGIA DIGNIDADE DE PALHAÇO.FAZ VIBRAR O POVO BRASILEIRO.MESTRES DO SORRISO.TRANSFORMAM A AVENIDA EM PICADEIRO.
Programas de Tv que fizeram sucesso na década de 90: Os Trapalhões, Carga Pesada, Show da Xuxa, TV Colosso, Domingão do Faustão, Rockgol, Casseta e Planeta, Sai de Baixo, Aqui e Agora, Programa do Ratinho, Castelo Rá-tim-bum.
desenho famoso:
Os X-Men são uma equipe de super-heróis de histórias em quadrinhos publicada nos Estados Unidos pela Marvel Comics. Criados por Stan Lee e Jack Kirby, estrearam em The X-Men #1, publicada em setembro de 1963.
Os X-Men são mutantes: humanos que, como resultado de um súbito salto evolucionário, nasceram com habilidades super-humanas latentes, que geralmente se manifestam na puberdade. Consequentemente, em suas histórias, vários homens comuns têm um intenso medo e/ou desconfiança dos mutantes (cientificamente chamados de Homo superior), que são vistos pelos cientistas em geral como o novo degrau da evolução humana. Logo, muitos os consideram uma ameaça à própria sociedade humana. Tensão esta exarcebada por mutantes que usam seus poderes para fins criminosos.
Para combater estes "mutantes malignos" (tais como Magneto e sua Irmandade de Mutantes) e promover a coexistência pacífica entre as duas raças, o benevolente Professor Charles Xavier, ( ou Professor X, o milionário que é, secretamente, um dos maiores telepatas da Terra), fundou uma academia para treinar jovens mutantes e doutriná-los em seu sonho de "harmonia interracial". Ocultando sua real intenção do restante do mundo sob a fachada do Instituto Xavier Para Jovens Super-Dotados, Charles deu, assim, início ao seu sonho.
As histórias dos X-Men contam com personagens de diversas etnias sendo, talvez, a revista em quadrinhos mais multicultural já publicada pela Marvel. Este aspecto foi introduzido quando o título, que havia sido cancelado, foi retomado nos anos 1970. Nesta década, o elenco (que contava apenas com mutantes americanos) foi diversificado, adicionando-se personagens da Alemanha, Irlanda, Canadá, União Soviética, Quênia e Japão. Personagens representando várias outras etnias e cenários culturais foram subsequentemente adicionados. As histórias também retratavam temas relacionados ao status das minorias, incluindo assimilação, tolerância e crenças na existência de uma "raça superior".
Os X-Men se expandiram para o cinema e televisão, incluindo alguns dos mais bem-sucedidos desenhos animados exibidos no Brasil nas manhãs de sábado: X-Men: Animated Series e X-Men Evolution. O ano 2000 viu a estréia bem-sucedida de X-Men filme dirigido por Bryan Singer. Sua sequência X2: X-Men United foi lançada em 2003, novamente sob direção de Singer, e um terceiro filme, X-Men: The Last Stand, desta vez dirigido por Brett Ratner, foi lançado em 26 de maio de 2006.
programa de tv mais famoso:
EM 1966,A TV EXCELSIOR RESOLVEU CRIAR UM NOVO PROGRAMA HUMORÍSTICO.ERA O PRIMEIRO PASSO PARA A CRIAÇÃO DE UM DOS MAIORES SUCESSOS DA TELEVISÃO BRASILEIRA.NUMA MESMA HISTÓRIA,QUATRO TIPOS BEM DIFERENTES:WANDERLEY CARDOSO,O GALÃ;IVON CURY, O DIPLOMATA;TED BOY MARINO, O ESTOURADO;E RENATO ARAGÃO, O PALHAÇO.ERAM OS ADORÁVEIS TRAPALHÕES.A FÓRMULA DE QUATRO COMEDIANTES HAVIA DADO CERTO E FEZ COM QUE RENATO ARAGÃO SE APAIXONASSE PELO FORMATO. NOS ANOS SEGUINTES,RENATO TRABALHOU EM DIVERSOS HUMORÍSTICOS, MAS NUNCA ABANDONOU SEU VERDADEIRO OBJETIVO,SEMPRE PROCURANDO POR PESSOAS E COLETANDO IDÉIAS.
EM 1975,NA TV TUPI,O SONHO SE CONCRETIZA.E O SUCESSO É AINDA MAIOR.DIDI,DEDÉ,MUSSUM E ZACARIAS FICARIAM ETERNIZADOS NA MEMÓRIA DE TODOS OS BRASILEIROS COMO OS TRAPALHÕES.MUSSUM NASCEU NO DIA 7 DE ABRIL DE 1941, NO RIO DE JANEIRO.DEPOIS DE UMA INFÂNCIA MUITO DIFÍCIL E NOVE ANOS EM COLÉGIO INTERNO, SE FORMOU E RECEBEU UM DIPLOMA DE AJUSTADOR MECÂNICO.MUSSUM DIVIDIA SUA CARREIRA MILITAR NAS FORÇAS ARMADAS COM A CARAVANA CULTURAL DE MÚSICA BRASILEIRA DE CARLOS MACHADO.ALÉM DISSO,FAZIA PARTE DO GRUPO OS ORIGINAIS DO SAMBA E VIAJOU COM ELES POR QUASE TODO O MUNDO.
MAURO FACCIO GONÇALVES, O ZACARIAS, NASCEU EM SETE LAGOAS,MINAS GERAIS, NO DIA 18 DE JANEIRO DE 1934.TUDO COMEÇOU NA RÁDIO CULTURA DE SUA CIDADE NATAL,ONDE ALÉM DE COMENTARISTA,FAZIA PARTE DE GRUPOS DE TEATRO AMADOR.MESMO CONVICTO DE SUA VOCAÇÃO ARTÍSTICA, ZACARIAS SE MUDOU PARA BELO HORIZONTE PARA INGRESSAR NA FACULDADE DE ARQUITETURA E PARA TRABALHAR EM UM BANCO.MAS A PAIXÃO PELA ARTE ERA MAIOR E ELE AINDA ENCONTRAVA TEMPO PARA TRABALHAR NA RÁDIO INCONFIDÊNCIA.ESSA UNIÃO TROUXE FRUTOS SURPREENDENTES.LOGO DEPOIS DA ESTRÉIA DO PROGRAMA NA TV TUPI,FORAM CHAMADOS À REDE GLOBO.
OS ÍNDICES DE AUDIÊNCIA SEMPRE FORAM OS MAIS ALTOS DO HORÁRIO.E AS TARDES DE DOMINGO NUNCA FORAM AS MESMAS.NOS ANOS 80, O PROGRAMA CHEGOU A BATER RECORDE,ATINGINDO MAIS DE 60 PONTOS NO IBOPE CONTRA 12 DO SEGUNDO COLOCADO.NA DÉCADA DE 90,OS TRAPALHÕES ENTRARAM NO GUINNESS COMO O GRUPO COM MAIS TEMPO DE TV NO MUNDO.OS TRAPALHÕES TAMBÉM INVADIRAM O CINEMA,BATENDO RECORDES DE BILHETERIA COM SEUS MAIS DE 40 FILMES.EM MEIO A TANTA ALEGRIA E AMIZADE, A PRIMEIRA GRANDE TRISTEZA:EM 1990 MORRE ZACARIAS.
QUATRO ANOS DEPOIS,É A VEZ DE MUSSUM IR FAZER GRAÇA NO CÉU.MAIS DO QUE COMPANHEIROS DE TRABALHO,MUSSUM E ZACARIAS ERAM AMIGOS DE RENATO.NUNCA VOU ME ESQUECER DELES.FORAM PESSOAS DAS MAIS IMPORTANTES DA MINHA VIDA.FICARÃO PARA SEMPRE JUNTO COMIGO,EMOCIONA-SE RENATO.EM 1991, OS TRAPALHÕES FORAM HOMENAGEADOS PELA UNIDOS DO CABUÇU,ESCOLA DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO, COM O ENREDO O MUNDO MÁGICO DOS TRAPALHÕES.DIDI,DEDÉ,MUSSUM E ZACARIAS.SEU MUNDO É ENCANTO E MAGIA DIGNIDADE DE PALHAÇO.FAZ VIBRAR O POVO BRASILEIRO.MESTRES DO SORRISO.TRANSFORMAM A AVENIDA EM PICADEIRO.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Anos 90: Música
· Em 19 de janeiro de 1991 começa a segunda edição do festival musical Rock in Rio.
· Em 2 de março de 1995, morrem, num acidente aéreo, todos os integrantes do grupo musical Mamonas Assassinas.
A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show quando o avião em que estavam chocou-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo. Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento (guitarra), um japonês que se apresentava usando uma peruca rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que ia do sertanejo ao rock, passando pelo vira, tradicional música portuguesa. Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico. Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que não vendeu 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música que zombavam de amigos e parentes eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo cinco shows semanais e seduzindo fãs adolescentes e infantis, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", outros sucessos foram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas.
· Bandas de Rock Nacionais que fizeram sucesso na década de 90: Raimundos, Titãs, Ira!, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Legião Urbana, Sepultura, Plebe Rude, Skank, Engenheiros do Hawaii, Nação Zumbi, Pato Fu, Planet Hemp, Charlie Brown Jr,
· Bandas de Rock Internacionais que fizeram sucesso na década de 90: Nirvana, Pearl Jam, U2, Dire Straits, Scorpions, Duran Duran, Guns N'Roses, Metálica, A-ha, Blink-182, Iron Maiden, Radiohead SoundGarden, Green Day, Alice in Chains.
· Cantores brasileiros que fizeram sucesso na década de 90: Jorge Ben Jor, Zeca Pagodinho, Roberto Carlos, Tim Maia, Gabriel, o Pensador, Leandro e Leonardo, Marisa Monte, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Cesar.
· Cantores internacionais que fizeram sucesso na década de 90: Prince, Michael Jackson, Madonna, Jamiroquai, Ozzy Osbourne, Bon Jovi, Peter Gabriel, Bryan Ferry, David Bowie, Shakira, Cristina Aguilera, Céline Dion,
. Musica marcante:
Mina,
Seus cabelo é "da hora",
Seu corpão violão,
Meu docinho de coco,
Tá me deixando louco.
Minha Brasília amarela
Tá de portas abertas,
Pra mode a gente se amar,
Pelados em Santos.
Pois você minha "Pitxula",
Me deixa legalzão,
Não me sinto sozinho,
Você é meu chuchuzinho!
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)
Mas comigo ela não quer se casar,
Na Brasília amarela com roda gaúcha,
Ela não quer entrar.
Feijão com jabá,
A desgraçada não quer compartilhar.
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu docinho de coco!
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)
Pro Paraguai ela não quis viajar,
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci,
Ela não quer usar.
Eu não sei o que faço
Pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!!!
Meu chuchuzinho!
Eu te I love youuuuu!
(perai que tem mais um poquinho de "u")
uuuuuuuuuuuu...
Anos 90:Economia
· Em 1 de janeiro de 1994, o NAFTA entra em funcionamento.
O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (North American Free Trade Agreement) ou NAFTA é um tratado envolvendo Canadá, México e Estados Unidos da América e tendo o Chile como associado, numa atmosfera de livre comércio, com custo reduzido para troca de mercadorias entre os três países. O NAFTA entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994.
Em 1988, os EUA e o Canadá assinaram um Acordo de Liberalização Econômica, formalizando o relacionamento comercial entre aqueles dois países. Em 13 de agosto de 1992, o bloco recebeu a adesão dos mexicanos. O atual NAFTA entrou em vigor em 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países, estando aberto a todos os países da América Central e do Sul.
As opiniões sobre este acordo dividem-se: enquanto que alguns consideram que consolidou o comércio regional na América do Norte, beneficiou a economia mexicana e ajudou-a a enfrentar a concorrência representada pelo Japão e pela União Europeia, outros defendem que apenas transformaram o Canadá e o México em "colônias" dos EUA, piorou a pobreza no México e aumentou o desemprego nos EUA.
Restrições também deviam ser removidas de várias categorias, incluindo veículos automotores e peças automotivas, computadores, tecidos e agricultura. O tratado também protegeu os direitos de propriedade intelectual (patentes, copyrights, e marcas registradas) e esboçou a remoção de restrições de investimento entre os três países. Medidas relativas à proteção do trabalhador e do meio ambiente foram adicionadas mais tarde em conseqüência de acordos suplementares assinados em 1993.
Este acordo foi uma expansão do antigo “Tratado de livre comércio Canadá-EUA”, de 1989. Diferentemente da União Européia, a NAFTA não cria um conjunto de corpos governamentais supranacionais, nem cria um corpo de leis que seja superior à lei nacional. A NAFTA é um tratado sob as leis internacionais. Sob as leis dos Estados Unidos ela é classificada melhor como um acordo congressional-executivo do que um tratado, refletindo um sentido peculiar do termo “tratado” na lei constitucional dos Estados Unidos que não é seguida pela lei internacional ou pelas leis de outros estados.
As finalidades deste bloco econômico, explicitados no Artigo 102 do acordo que formaliza o mesmo, são:
Eliminar as barreiras alfandegárias, e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes;
Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio;
Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países participantes;
Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos participantes;
Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas;
Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo.
Diminuir a imigração clandestina partindo do México para os Estados Unidos.
Em suma, a finalidade é ampliar os horizontes de mercado dos países membros e maximizar a produtividade interna. Tal maximização é obtida por meio da liberdade organizacional das empresas, o que as permite que se instalem, de acordo com suas especializações, nos países que apresentarem menores custos dos fatores de produção. Tornar o dólar a moeda única nas transações comerciais entre os parceiros do NAFTA encontra sérias resistências da sociedade mexicana e até de certos setores do governo onde há o temor da perda da identidade nacional. Até 2009 o processo de integração deverá estar completo em que pese o México estar mais atrelado aos Estados Unidos que o Canadá. Os déficits que caracterizam este processo têm dificultado o alcance do bem-estar da maioria da população, ou seja, é mistério que se repense estes dados sob pena de estar sendo criado um processo de exclusão da sociedade e dos atores sociais, sem que os ganhos comerciais compensem tais perdas.
· Em 1 de julho de 1994 tem inicio o Plano Real, criado para diminuir e controlar a inflação no Brasil.
· Em 6 de maio de 1997 é leiloada a maior empresa de minério do Brasil, a Vale do Rio Doce.
· Em 1 de janeiro de 1999, o euro passa a circular em 11 países da União Européia.
Anos 90: Política nacional e internacional
· Em 31 de dezembro de 1991, a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deixa de existir).
· Em 25 de setembro de 1992, o Congresso Nacional aprova o impeachment do presidente Fernando Collor. Assume o vice-presidente Itamar Franco.
A maior crise enfrentada pelo governo Collor tomou forma em junho de 1991 graças a uma disputa envolvendo o irmão Pedro Collor e o empresário Paulo César Farias a partir da aquisição, por este último, do jornal Tribuna de Alagoas visando montar uma rede de comunicação forte o bastante para eclipsar a Gazeta de Alagoas e as Organizações Arnon de Mello. Contornada em um primeiro instante, a crise tomou vulto ao longo do ano seguinte, possuindo como ápice reportagem da revista IstoÉ trazendo matéria bombástica com o motorista de Collor, Eriberto França. A situação de Collor estava cada vez mais insustentável, até fortes aliados na imprensa, como o grupo Abril (revista Veja) passaram a fazer denúncias. A Veja trouxe uma matéria na qual o caçula do clã carioca-alagoano acusava o empresário PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, algo que teve desdobramentos nos meses vindouros: em 10 de maio, Pedro Collor apresentou à revista Veja um calhamaço de documentos que apontavam o ex-tesoureiro do irmão como o proprietário de empresas no exterior e como as denúncias atingiam um patamar cada vez mais elevado a família interveio e desse modo o irmão denunciante foi removido do comando das empresas da família em 19 de maio por decisão da mãe, dona Leda Collor.
Oficialmente afastado por conta de “perturbações psicológicas”, Pedro Collor não tardou a contra-atacar: primeiro apresentou um laudo que atestava a sanidade mental e a seguir concedeu nova entrevista a Veja em 23 de maio na qual acusou PC Farias de operar uma extensa rede de corrupção e tráfico de influência na qualidade de “testa-de-ferro” do Presidente, o qual não reprimia tais condutas por ser um beneficiário direto daquilo que ficou conhecido como “esquema PC”. Quarenta e oito horas depois a Polícia Federal abriu um inquérito destinado a apurar as denúncias de Pedro Collor e no dia seguinte o Congresso Nacional instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a veracidade das acusações.
Presidida pelo deputado Benito Gama (PFL-BA) e relatada pelo senador Amir Lando (PMDB-RO), a CPI foi recebida com certo desdém pelo governo, a ponto de Jorge Bornhausen, então chefe da Casa Civil, ter declarado que a comissão “não levaria a lugar nenhum”.
Pouco tempo depois Fernando Collor foi à televisão e rechaçou as denúncias feitas contra a administração e com isso sentiu-se à vontade para conclamar a população a sair de casa vestida em verde e amarelo em protesto contra as “intenções golpistas” de determinados setores políticos e empresariais interessados em apeá-lo do poder. O apelo pareceu ter dado certo: no dia 12 de Agosto, quando completou 43 anos, foi homenageado por empresários, políticos, cantores, artistas e admiradores, parecendo até que tudo seria esquecido, havendo ampla cobertura midiática desse apoio. Entretanto, teve na verdade um efeito inverso ao que originalmente se propunha, pois o que se viu às ruas foram as manifestações de jovens estudantes denominados caras-pintadas, em referência às pinturas dos rostos que, capitaneados pela União Nacional dos Estudantes exigiam o impeachment do Presidente numa cabala resumida no slogan “Fora Collor!” repetida à exaustão em passeatas por todo o país a partir de 16 de agosto. Segundo a opinião de diversos sociólogos e cientistas políticos[carece de fontes?], foi essa mobilização estudantil, (reforçada pela participação da sociedade civil organizada, o que aos poucos fez com que os meios de comunicação fossem abandonando Collor), o fator decisivo para que as investigações da CPI avançassem e não fossem turvadas pela interferência governamental, ou seja, sem essa cobrança por parte da sociedade o afastamento de Collor provavelmente não teria ocorrido, ainda que o “embrião estudantil” da mesma tenha sido taxado inicialmente por setores da imprensa como algo “desprovido de idealismo e coerência política” à mercê da manipulação de grupos políticos de esquerda. Enquanto isso as apurações na CPI colhiam, paulatinamente, uma série de depoimentos e também de documentos escritos que corroboravam os indícios da atuação de Paulo César Farias nos bastidores do poder.
Em 26 de agosto o relatório final da “CPI do PC” foi aprovado e nele constava a informação de que o presidente da República e os familiares tiveram despesas pessoais pagas pelo dinheiro recolhido ilegalmente pelo “esquema PC” que distribuía tais recursos por meio de uma intrincada rede de “laranjas” e de “contas fantasmas”. Como exemplos materiais desse favorecimento foram citadas a reforma na “Casa da Dinda” (residência de Fernando Collor em Brasília) e a compra de um automóvel Fiat Elba. Cópias do relatório foram entregues para a Câmara dos Deputados e para a Procuradoria-Geral da República, e um pedido de impeachment foi formulado tendo como signatários o jornalista Barbosa Lima Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, e o advogado Marcelo Lavenére, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Entregue ao deputado Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara dos Deputados, o pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado em 29 de setembro por 441 votos a favor e 38 votos contra, com uma abstenção e 23 ausências.
Sobre o dia da votação (transmitida para todo o país pelos meios de comunicação, que já haviam abandonado definitivamente Collor) vale registrar que a mesma transcorreu sob a égide do voto aberto e isso fez com que os deputados pensassem na sobrevivência política dada a proximidade das eleições municipais de 1992 e o desejo de reeleição em 1994, assim muitos parlamentares optaram pelo “sim” no momento decisivo apesar de promessas em sentido contrário, ou seja, votos que eram contabilizados para o governo migraram para o bloco do impeachment, dois dos quais merecem destaque o caso do deputado Onaireves Moura (PTB-PR), que dias antes organizara um jantar de desagravo ao presidente e a seguir o voto do alagoano Cleto Falcão, ex-líder do PRN na Câmara dos Deputados e amigo íntimo de Collor, demonstrando assim o total isolamento do presidente. Para aprovar a abertura do processo de impeachment seriam necessários 336 votos e o sufrágio decisivo ficou a cargo do deputado Paulo Romano do (PFL-MG).
Afastado da presidência da República em 2 de outubro, foi julgado pelo Senado Federal em 29 de dezembro de 1992. Como último recurso para preservar os direitos políticos, Collor renunciou ao mandato antes do início do julgamento, mas a sessão teve continuidade. O julgamento foi polêmico e alguns juristas consideraram que o julgamento, após a renúncia, não deveria ter acontecido. Foi condenado à perda do cargo e a uma inabilitação política de oito anos pelo placar de 76 votos a 5 numa sessão presidida pelo ministro Sydney Sanches, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Retificando o resultado do julgamento, foi publicada a Resolução nº 101 do Senado Federal, no DCN (Diário do Congresso Nacional), Seção 11, do dia 30/12/1992, Art. 1º, que considerou prejudicado o pedido de aplicação da sanção de perda do cargo de Presidente da República, em virtude da renúncia ao mandato.
O desgosto com o afastamento foi tamanho que ele chegou a pensar em suicídio, conforme entrevista dada ao programa Fantástico' da Rede Globo em 2005.
· Em junho de 1992, ocorre no Rio de Janeiro o encontra mundial para o meio ambiente. A reunião ficou conhecida como ECO 92.
· Em 20 de janeiro de 1993, toma posse Bill Clinton como presidente dos Estados Unidos.
· Em 21 de abril de 1993, é realizado no Brasil o plebiscito sobre sistema de governo. Ganhou a República Presidencialista.
· Em 15 de outubro de 1993, Frederik de Klerk e Nelson Mandela ganham o prêmio Nobel da Paz.
· Em 9 de fevereiro de 1994, Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
· Em 1 de janeiro de 1995, toma posse como presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso.
· Em 25 de setembro de 1992, o Congresso Nacional aprova o impeachment do presidente Fernando Collor. Assume o vice-presidente Itamar Franco.
A maior crise enfrentada pelo governo Collor tomou forma em junho de 1991 graças a uma disputa envolvendo o irmão Pedro Collor e o empresário Paulo César Farias a partir da aquisição, por este último, do jornal Tribuna de Alagoas visando montar uma rede de comunicação forte o bastante para eclipsar a Gazeta de Alagoas e as Organizações Arnon de Mello. Contornada em um primeiro instante, a crise tomou vulto ao longo do ano seguinte, possuindo como ápice reportagem da revista IstoÉ trazendo matéria bombástica com o motorista de Collor, Eriberto França. A situação de Collor estava cada vez mais insustentável, até fortes aliados na imprensa, como o grupo Abril (revista Veja) passaram a fazer denúncias. A Veja trouxe uma matéria na qual o caçula do clã carioca-alagoano acusava o empresário PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, algo que teve desdobramentos nos meses vindouros: em 10 de maio, Pedro Collor apresentou à revista Veja um calhamaço de documentos que apontavam o ex-tesoureiro do irmão como o proprietário de empresas no exterior e como as denúncias atingiam um patamar cada vez mais elevado a família interveio e desse modo o irmão denunciante foi removido do comando das empresas da família em 19 de maio por decisão da mãe, dona Leda Collor.
Oficialmente afastado por conta de “perturbações psicológicas”, Pedro Collor não tardou a contra-atacar: primeiro apresentou um laudo que atestava a sanidade mental e a seguir concedeu nova entrevista a Veja em 23 de maio na qual acusou PC Farias de operar uma extensa rede de corrupção e tráfico de influência na qualidade de “testa-de-ferro” do Presidente, o qual não reprimia tais condutas por ser um beneficiário direto daquilo que ficou conhecido como “esquema PC”. Quarenta e oito horas depois a Polícia Federal abriu um inquérito destinado a apurar as denúncias de Pedro Collor e no dia seguinte o Congresso Nacional instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a veracidade das acusações.
Presidida pelo deputado Benito Gama (PFL-BA) e relatada pelo senador Amir Lando (PMDB-RO), a CPI foi recebida com certo desdém pelo governo, a ponto de Jorge Bornhausen, então chefe da Casa Civil, ter declarado que a comissão “não levaria a lugar nenhum”.
Pouco tempo depois Fernando Collor foi à televisão e rechaçou as denúncias feitas contra a administração e com isso sentiu-se à vontade para conclamar a população a sair de casa vestida em verde e amarelo em protesto contra as “intenções golpistas” de determinados setores políticos e empresariais interessados em apeá-lo do poder. O apelo pareceu ter dado certo: no dia 12 de Agosto, quando completou 43 anos, foi homenageado por empresários, políticos, cantores, artistas e admiradores, parecendo até que tudo seria esquecido, havendo ampla cobertura midiática desse apoio. Entretanto, teve na verdade um efeito inverso ao que originalmente se propunha, pois o que se viu às ruas foram as manifestações de jovens estudantes denominados caras-pintadas, em referência às pinturas dos rostos que, capitaneados pela União Nacional dos Estudantes exigiam o impeachment do Presidente numa cabala resumida no slogan “Fora Collor!” repetida à exaustão em passeatas por todo o país a partir de 16 de agosto. Segundo a opinião de diversos sociólogos e cientistas políticos[carece de fontes?], foi essa mobilização estudantil, (reforçada pela participação da sociedade civil organizada, o que aos poucos fez com que os meios de comunicação fossem abandonando Collor), o fator decisivo para que as investigações da CPI avançassem e não fossem turvadas pela interferência governamental, ou seja, sem essa cobrança por parte da sociedade o afastamento de Collor provavelmente não teria ocorrido, ainda que o “embrião estudantil” da mesma tenha sido taxado inicialmente por setores da imprensa como algo “desprovido de idealismo e coerência política” à mercê da manipulação de grupos políticos de esquerda. Enquanto isso as apurações na CPI colhiam, paulatinamente, uma série de depoimentos e também de documentos escritos que corroboravam os indícios da atuação de Paulo César Farias nos bastidores do poder.
Em 26 de agosto o relatório final da “CPI do PC” foi aprovado e nele constava a informação de que o presidente da República e os familiares tiveram despesas pessoais pagas pelo dinheiro recolhido ilegalmente pelo “esquema PC” que distribuía tais recursos por meio de uma intrincada rede de “laranjas” e de “contas fantasmas”. Como exemplos materiais desse favorecimento foram citadas a reforma na “Casa da Dinda” (residência de Fernando Collor em Brasília) e a compra de um automóvel Fiat Elba. Cópias do relatório foram entregues para a Câmara dos Deputados e para a Procuradoria-Geral da República, e um pedido de impeachment foi formulado tendo como signatários o jornalista Barbosa Lima Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, e o advogado Marcelo Lavenére, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Entregue ao deputado Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara dos Deputados, o pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado em 29 de setembro por 441 votos a favor e 38 votos contra, com uma abstenção e 23 ausências.
Sobre o dia da votação (transmitida para todo o país pelos meios de comunicação, que já haviam abandonado definitivamente Collor) vale registrar que a mesma transcorreu sob a égide do voto aberto e isso fez com que os deputados pensassem na sobrevivência política dada a proximidade das eleições municipais de 1992 e o desejo de reeleição em 1994, assim muitos parlamentares optaram pelo “sim” no momento decisivo apesar de promessas em sentido contrário, ou seja, votos que eram contabilizados para o governo migraram para o bloco do impeachment, dois dos quais merecem destaque o caso do deputado Onaireves Moura (PTB-PR), que dias antes organizara um jantar de desagravo ao presidente e a seguir o voto do alagoano Cleto Falcão, ex-líder do PRN na Câmara dos Deputados e amigo íntimo de Collor, demonstrando assim o total isolamento do presidente. Para aprovar a abertura do processo de impeachment seriam necessários 336 votos e o sufrágio decisivo ficou a cargo do deputado Paulo Romano do (PFL-MG).
Afastado da presidência da República em 2 de outubro, foi julgado pelo Senado Federal em 29 de dezembro de 1992. Como último recurso para preservar os direitos políticos, Collor renunciou ao mandato antes do início do julgamento, mas a sessão teve continuidade. O julgamento foi polêmico e alguns juristas consideraram que o julgamento, após a renúncia, não deveria ter acontecido. Foi condenado à perda do cargo e a uma inabilitação política de oito anos pelo placar de 76 votos a 5 numa sessão presidida pelo ministro Sydney Sanches, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Retificando o resultado do julgamento, foi publicada a Resolução nº 101 do Senado Federal, no DCN (Diário do Congresso Nacional), Seção 11, do dia 30/12/1992, Art. 1º, que considerou prejudicado o pedido de aplicação da sanção de perda do cargo de Presidente da República, em virtude da renúncia ao mandato.
O desgosto com o afastamento foi tamanho que ele chegou a pensar em suicídio, conforme entrevista dada ao programa Fantástico' da Rede Globo em 2005.
· Em junho de 1992, ocorre no Rio de Janeiro o encontra mundial para o meio ambiente. A reunião ficou conhecida como ECO 92.
· Em 20 de janeiro de 1993, toma posse Bill Clinton como presidente dos Estados Unidos.
· Em 21 de abril de 1993, é realizado no Brasil o plebiscito sobre sistema de governo. Ganhou a República Presidencialista.
· Em 15 de outubro de 1993, Frederik de Klerk e Nelson Mandela ganham o prêmio Nobel da Paz.
· Em 9 de fevereiro de 1994, Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul.
· Em 1 de janeiro de 1995, toma posse como presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso.
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